“O problema
todo com pessoas que se sentem como nós, diferentes, é que dificilmente
encontram um equilíbrio, Rafan. Ou tentam subjugar os outros com mentiras e
discrepâncias capazes de maquiar suas deficiências, aquilo que os destaca da
multidão, só para se sentirem superiores, ou se fecham num universo de
autocomiseração e ficam lambendo suas feridas – a maioria, mazelas mentais
criadas por elas mesmas. (pág. 157-158)
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
O Mestre no Brasil e no Japão: reflexões sobre a valorização do Educador
Durante a Copa do Mundo de 2014, a
torcida japonesa teve uma atitude que impressionou (e envergonhou) os seus
anfitriões: ao final dos jogos, os japoneses catavam todo o lixo deixado nas
arquibancadas, e o faziam não por sentimento de obrigação ou coisa que o valha,
mas por hábito, por consciência e, sobretudo, por educação.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
12 de outubro: dia para recordar...
O dia de hoje me traz à memória boas e más lembranças,
se é que se pode assim caracterizá-las. Das boas, tenho a ansiedade típica da
infância pelo presente que, raramente, meus pais podiam comprar, e, quando
podiam, geralmente me frustrava em demasiado, visto que “brinquedo de menino” comumente
não estava entre as minhas preferências. No entanto, a despeito dessas frustrações
características de uma criança que pouco ou nada compreendia do que se passava
com ela, essa segue sendo uma boa lembrança. A infância, mesmo que permeada
pela incompreensão e pelo medo, é sempre uma fase saudosa à qual a gente sempre
quer voltar.
sábado, 8 de outubro de 2016
Arma de Vingança - Danilo Barbosa
“Fui extremamente fria. Como
uma deusa da vingança, cruel e vingativa, passei por cima de todos que
atravessaram meu caminho para conseguir castigar aqueles que me haviam feito
sofrer. Cada doce carícia que dei a quem não merecia foi retribuída com
sedutores toques manchados de sangue. Por isso, sem qualquer remorso, pense que
estou ao seu lado, minha única testemunha, e direi, ao pé do seu ouvido: eu matei.” (p. 11)
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Sobre a Miss Brasil, negritude e representtividade
Há assuntos aos quais é sempre válido
retornar, por mais que se saiba que nunca se pode alcançar a compreensão de
quem está disposto a não entender. Não obstante, a construção de um mundo
melhor para todos demanda persistência, paciência e amor. Assim sendo, embora
eu não lecione atualmente, tentarei me utilizar da minha formação como
professor e ser o mais didático possível na discussão deste tema. Assim sendo,
voltemos à bela Raissa Santana.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Deus Não Está Morto
Título original: God's Not Dead
Ano: 2014
Direção:
Harold
Cronk
Roteiro: Hunter Dennis, Chuck Konzelman, CarySolomon
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos
Duração: 113
minutos
domingo, 26 de junho de 2016
1+1: a matemática do amor - Augusto Alvarenga e Vinícius Grossos
“Eu me aproximei do Lucas,
estreitando completamente a pouca distância que já existia. A respiração dele
batia na altura do meu peito. Meus lábios estavam secos e minha mão suava. ‘Se
eu pular, você pula comigo?’ O Lucas me olhou fundo nos olhos. ‘Sempre’ – ele
respondeu, sem titubear. O Lucas era valente. Eu precisava ser também.” (pág.
155)
domingo, 12 de junho de 2016
O Enigma dos Dados - Marcos Mota
“A feiura que, inicialmente, Isaac havia percebido em Perilato,
Bernie, Leônidas e Antíquades acabaria desaparecendo com o tempo. Era sempre
dessa forma que as coisas aconteciam. Quando se passa tempo com pessoas
interessantes, que acabam sendo chamadas de amigos, nenhuma beleza fica
vinculada à sua aparência.” (pág. 92)
sábado, 21 de maio de 2016
Estrela da Manhã - André Vianco
“Rafael não sabia naquela época e nem
agora que às vezes a distância chega e ela é, como Estrela da Manhã, um tipo de
demônio que vai se infiltrando na família devagarzinho, de forma bastante
silenciosa. A distância é um demônio que não tem cheiro nem volume, mas que
também esfria o ar ao redor dos que são possuídos por sua presença e, quando os
corações se dão conta, já estão duros ou doloridos demais para lutar. Refazer o
caminho é um ato de fé. Reencontrar entes queridos e amigos da infância a um
passo é um esforço que não deveria ter esse nome. Às vezes o demônio se vai, às
vezes, não. Mas o fato é que, bem ou mal, Rafael os tinha ali, ao final do dia,
quando chegavam de seus afazeres do mundo e, dentro de casa, queriam continuar
lá fora, com suas mentes plugadas no que tinham vivido e ouvido e pouco se
importavam com os que estavam no entorno, dentro das paredes físicas do lar.
Comida congelada girando no micro-ondas e as falas monótonas da novela das nove
grasnando na TV.” (p. 220-221)
sábado, 30 de abril de 2016
Desafios do Amor - Thaís Silveira Venzel
O primeiro romance voltado para o público
adolescente que li, se bem me lembro, foi Ana
e Pedro – Cartas, de Vivina de Assis Viana e Ronald Claver. A este, se
seguiram o maravilhoso A marca de uma
lágrima, de Pedro Bandeira, O Marido
da Mãe, de Maria do Carmo Brandão, e O
Primeiro Beijo, de Marcia Kupstas. Todos eles, pendendo mais ou menos para
a realidade dos adolescentes, traziam consigo o compromisso de fazer de si um
reflexo dos conflitos comumente experimentados pelos jovens. O que não é
diferente em se tratando de Desafios do
Amor, de Thaís Silveira Venzel, o qual tive agora a oportunidade de ler não
como adolescente, mas com deleite equivalente ao que eu teria se o fosse.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
O Filho do Coveiro - Marcos Mota
“Ninguém gosta de pensar na
morte, o que vem a ser uma ironia e uma incoerência, visto que sua certeza é
uma das poucas verdades que todo ser humano irá encontrar num breve piscar de
olhos. Ela é implacável, como dizem, inflexível, rigorosa e surpreendente.
Reduz-nos a um conto ligeiro, na maioria das vezes esquecido pela posteridade.”
(pág. 17)
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