segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Obrigado aos que se importam

Obrigado aos que se importam.

Vi esta imagem na manhã de ontem, no status de um amigo bastante querido no WhatsApp, havendo ela me levado a refletir sobre as tantas situações – dentre as quais ressalto a depressão que enfrento há alguns anos (décadas?) – nas quais demandei a gentileza dos que estavam ao meu redor, bem como aquelas nas quais careceram de que eu fosse gentil e acolhedor. Não raro falharam comigo. Não raro falhei com quem precisava de mim.

Fique claro que, quando me refiro a essa desejada e necessária gentileza, não estou a dizer de “passar a mão na cabeça” ou tratar o outro como porcelana, mas, sobretudo, de não diminuir ou mesmo ignorar a dor alheia, concebendo-a como o velho “fogo de palha”, expressão comumente utilizada para ridicularizar a dor do outro ou mesmo as suas tentativas de escapar dela.

Parece-me válido dizê-lo ainda dentro deste Setembro Amarelo: gentileza não necessariamente envolve grandes ações. As grandes ações, claro, são bem vindas quando possíveis. Não obstante, não são raras as minhas lembranças de grandes confortos vindos por meio de uma mensagem, de uma ligação, de uma mensagem, de uma conversa...

Posso estar equivocado, mas creio que isso seja universal: é sempre bom saber que alguém se importa.

Eu sou grato aos familiares, amigos e colegas que, ao longo desta árdua jornada, me têm ajudado dentro de suas possibilidades. É fato que o meu constante progresso e permanência neste mundo repleto de sobressaltos se deve, em parte, à força e persistência que encontrei em cada mergulho que dei dentro de mim mesmo. Eu não poderia, porém, negar a essencial e indispensável contribuição de muitos que passaram e permanecem em minha vida.

Nós somos verdadeiros felizardos, pois temos um Deus que é por nós, e que age através de nós, do outro e das circunstâncias como forma de nos indicar as estradas que melhor conduzem à nossa libertação. Eu sou um felizardo e profundamente grato aos que se importam.

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